Home Veredito Mulher no Jardim (2025) – Terror psicológico ou só confusão narrativa? Crítica!

Mulher no Jardim (2025) – Terror psicológico ou só confusão narrativa? Crítica!

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A depressão é um dos males do século, e retratá-la em um filme de terror é correr o risco de andar numa linha extremamente tênue entre a validação harmônica da realidade e sua transposição coerente para a tela grande ou perder completamente a mão e se atrapalhar na execução do roteiro. É exatamente nesse dilema que se encontra Mulher no Jardim (2025) é um Terror psicológico ou só confusão narrativa? Um filme que tenta abordar temas profundos e delicados sob a lente do horror, mas que, no caminho, acaba tropeçando em suas próprias intenções, entregando mais confusão do que impacto.

Sinopse

Uma mulher misteriosa, vestida inteiramente de preto, aparece parada no jardim de Ramona (vivida pela excelente Danielle Deadwyler). A cena, que poderia parecer apenas uma visita inesperada, marca o início de um pesadelo psicológico. Ramona está vivendo o pior momento de sua vida: após perder o marido em um trágico acidente de carro, agora precisa cuidar sozinha de seus dois filhos — um adolescente de 14 anos e uma menina pequena de 6. A tragédia a deixou não só emocionalmente devastada, mas também fisicamente debilitada: ela mal consegue andar, arrastando uma perna ferida como reflexo da colisão.

Ao ver aquela figura imóvel no quintal, Ramona acredita, a princípio, que é alguém com distúrbios, perdida ou apenas inofensiva. Mas conforme os dias passam, aquela mulher de preto não vai embora — e começa a emitir mensagens confusas, ameaçadoras e carregadas de simbolismo. A partir daí, a realidade da protagonista começa a se desfazer lentamente, abrindo espaço para paranoia, medo e uma luta desesperada por sobrevivência. Sozinha, trancada numa casa onde até o tempo parece parar, ela precisa descobrir o que essa figura representa — e, principalmente, como enfrentá-la.

Final dúbio e sensação de frustração,vale a pena?

Infelizmente, a obra da Blumhouse precisava de uma revisão na sequência narrativa para se tornar mais palatável ao público. Quem entra na sala esperando bons sustos pode acabar confuso com o que está sendo apresentado. E o pior: talvez questione por que investiu tempo e dinheiro nesse filme. Falta objetividade, uma iluminação que favoreça a ambientação e, principalmente, uma definição clara da ameaça.

Com um final dúbio, cada espectador, a partir de sua própria vivência, poderá interpretar se houve resiliência ou se a protagonista sucumbiu ao mal. Não há cenas pós-créditos, mas há uma breve mensagem logo após os letreiros, que tenta colaborar com a compreensão da obra. No entanto, no geral, o filme deixou a desejar.

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