Aprovada lei sobre uso de IA para recriar rostos de atores falecidos!

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A Assembleia Legislativa da Califórnia aprovou um projeto de lei que exige consentimento para reproduzir a imagem de um ator falecido usando IA (Inteligência Artificial). Agora, o governador Gavin Newsom deve assinar o projeto para que ele entre em vigor.

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O SAG-AFTRA celebrou a aprovação do projeto de lei em um comunicado oficial. Além disso, o sindicato dos atores de Hollywood tem defendido ativamente a medida.

“Aqueles que planejam usar réplicas digitais de artistas falecidos em filmes, séries, videogames, audiolivros, gravações de som e outras mídias, sem o consentimento dos herdeiros, receberam um claro NÃO do Senado da Califórnia. A AB 1836 é outra vitória na estratégia do SAG-AFTRA para fortalecer as proteções dos artistas em um mundo cada vez mais influenciado pela Inteligência Artificial generativa.”

“A aprovação deste projeto de lei, junto com a AB 2602 desta semana, fortalece nossas proteções na legislação e nos contratos. O sindicato priorizou esses projetos em nome de nossos membros e outros profissionais, garantindo que o consentimento explícito se torne obrigatório na Califórnia. Agora, aguardamos que o governador Gavin Newsom assine essas importantes leis em breve.”

Atores Recriados em CGI

Em filmes recentes, cineastas recriaram o rosto de atores falecidos usando tecnologias avançadas de inteligência artificial e efeitos visuais. Um exemplo notável é Christopher Reeve, que, embora tenha falecido em 2004, teve sua imagem digitalmente recriada para o filme The Flash (2023). Para isso, os realizadores empregaram tecnologia de rejuvenescimento digital, revivendo o icônico Superman dos anos 70 e proporcionando aos fãs uma emocionante conexão com o passado cinematográfico, ao mesmo tempo em que homenageiam o legado de Reeve.

Outro exemplo é o uso da tecnologia de recriação digital em Star Wars: Rogue One (2016). Os cineastas trouxeram de volta o personagem Grand Moff Tarkin, interpretado por Peter Cushing, que faleceu em 1994. Eles combinaram imagens de arquivo com efeitos visuais avançados com IA para ressuscitar o ator digitalmente, permitindo que os fãs vissem o personagem como era nos filmes originais. No entanto, essas recriações digitais levantam questões sobre ética e consentimento, evidenciando a complexidade da tecnologia em relação ao legado dos artistas falecidos.

Nos casos de Christopher Reeve e Peter Cushing, as recriações digitais foram autorizadas pelas famílias, respeitando seus legados e desejos. No entanto, a recente legislação do Senado da Califórnia destaca a necessidade de obter consentimento explícito dos herdeiros para usar réplicas digitais de artistas falecidos. Isso sublinha a importância de cuidado e consideração ao abordar a recriação digital. Mesmo com boas intenções, criadores devem buscar autorização adequada para evitar problemas legais e éticos relacionados ao legado dos artistas.

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